quarta-feira, 9 de março de 2011
Um dia morro de saudades tuas. Uma semana, três dias, duas horas, um minuto, meio segundo: o que quer que seja. Um dia morro por a minha sede de desejo que cresce, que não apague e que anseia sempre por ti, e por a forma do meu abraço que te pede a toda a hora. Meu amor o teu beijo é o meu mundo, as tuas mãos são o meu toque e o teu sorriso o meu abraço. Está testado: não vivo sem ti e sem o perfume e o cheirinho a mar do caminho da tua pele. Está testado: não vivo sem ti, sem o teu corpo no meu, sem as tuas mãos nas minhas, sem o teu amor no meu. Um dia morro mesmo com saudades tuas. Por não te ter a toda a hora a preencher os espaços do meu corpo e a saliva da minha voz. Porque és a minha felicidade, os bocadinhos que sempre faltaram na loucura que não era a minha vida, as montanhas e os algodões doce da saúde da minha pele. E os teus lábios são o sol e a tempestade mais intensa do meu mundo, o teu olhar é o brilho e a geometria mais bonita e encaixada da minha vida e o teu sorriso é a minha felicidade, o ditador da forma perfeita dos meus lábios, o encantador de serpentes do toque das minhas mãos. És mesmo o meu mundo, sabias? Estar apaixonada por ti é bom. Ser revestida por ti é bom, e qualquer segundo conta para sentir saudades tuas: porque nem mil milhões eternos de anos saciariam este amor que cresce, cresce, cresce e que não pára. Que nunca, nunca, parará.
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