quinta-feira, 17 de dezembro de 2009



Arranhas-me, às vezes ladras muito alto e outras saltas quase à minha altura (...)
Recordo-me quando chegaste à nossa família, ainda andavas pela casa sem fazer estragos!  Agora isso já não é possível, pois sempre que entras, insistes em deixar a tua marquinha ou levar algo meu para o teu cantinho, para passares a noite entretido!
Já quase não te consigo levar a passear, devido à tua extrema força! Já não és tu que vens por onde quero ir, sou eu que vou para onde vais.
Quando eras pequeno, cabias-me na mão. Agora o que me cabe na mão é essa tua pata gigantesca!
Estás grande, aliás enorme! E não me alivia nada, saber que ficarás ainda maior!
Ficas desesperado quando vês alguém a comer, ficas irrequieto e fazes sempre por alguém reparar na tua angústia. E então quando te põem a ração à frente, pareces um aspirador, sugas tudo sem deixar nenhum vestígio!
És um bom aliado, sabes partilhar a tua felicidade, sabes bem o que fazer para repararem em ti, sabes obedecer e és uma óptima companhia, amigo.
Gosto muito de ti, meu eterno Marley.



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